quarta-feira, fevereiro 28, 2007

De Férias

Não sei se é o excesso de pão de queijo, de sol, de compras, de casos de família, de Sô e Sá, mas meu cérebro tirou férias... Funciono melhor em Brasília.

:p

sábado, fevereiro 24, 2007

... Das Alterosas ...

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Feriadão em Minas Gerais, para todos os efeitos.
Só esse bronzeado me denuncia:
- Minas tem praia?
- Claro! Ou você nunca ouviu falar da 'Quintal Beach'?
:p
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Por aqui descobri o 'Feijão em Pó'.
Caramba, isso sim é novidade pra mim!
Aos amantes do 'Tutu à Mineira', revolução a vista.
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E como sem incidentes feriadão nenhum é o mesmo:
Meu dedo indicador direito está imobilizado.
Motivo:
um dia de fúria na vida do papagaio da minha tia.
Fui atacada convardemente pelo alto.
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Sobre a cumplicidade:

"Gengiva não morde, mas segura os dentes."
(O Analista de Bagé - L.F. Veríssimo)

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Amor

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Talvez você nunca mais seja meu,
Mas serei eternamente sua.
Injusto com os outros,
mas é primeiro, único e último.
Amor

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sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Constatações dos últimos tempos

  • Podemos possuir milhões de canetas, mas perdemos sempre aquela, a preferida, a especial. Afff... Quem achar uma com um gatinho pendurado na ponta, please, é minha!
  • Certas pessoas fazem jus ao título de 'entrosadas'. São esses os tipinhos que me afastam terminantemente do MSN e que me fazem ter mais e mais a certeza de que 'amigo' é um título recebido e, não, 'auto-entitulado'.
  • As mulheres de Brasília não costumam usar saião hippie (ou Petwork). Os homens de Brasília não costumam ver muitas mulheres usando saião. Ou eu não sei mais nada. Só que, toda vez que uso um dos meus saiões por aqui, sinto-me observada como se eu fosse uma alienígena. Sentimento só semelhante ao que eu tinha ao usar decotes na Austrália e ouvir meus amigos japoneses exclamando em polvorosos: - Too sexy, too sexy!!! E então pediam que eu colocasse a jaqueta antes de continuarmos conversando. Ai, ai...Essas questões culturais!!!!
  • O dia em que assumimos mais uma vez estar de regime é o mesmo em que nossos amigos descobrem um 'restaurantezinho genial', bem ali, pertinho de casa. Isso costuma acontecer, geralmente, domingos à noite, depois das 21h.
  • Quando a festa é Open-Bar, preciso ir embora cedo. Quando não é, posso ficar até tarde. :/
  • Ter problemas com a baliza é diretamente proporcional à possibilidade de, bem pertinho de você, existir um gaiato que, não contente com seu aperto, irá falar gracinhas do tipo: - Muita calma nessa hora...Ou: - Vem, vem, vem o que você fez aqui atrás!
:p

Ótimo Carnaval para todos!!!!!

Desculpe-me, Minas, mas este coração é mesmo maranhense

Se me perguntam: - Você é de onde? Respondo sem pestanejar: - Do Maranhão. Agora se perguntam: - Onde você nasceu? Me enrolo toda. Nasci em Belo Horizonte...Eeerrrr...Sou mineira....
Com esse sotaque, louca por forró e brega, viciada em sol, calor, mar e farinha, como posso ser Mineira de verdade?

Maranhão é coisa que vicia...

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Brasília: um sonho concreto

Em 21 de Abril Brasília comemora 47 anos.
É o aniversário de um sonho realizado. Quase meio século de uma cidade projetada para ser a capital do poder no Brasil.O concreto do que imaginou JK.

Pra mim, Brasília é um mar de possibilidades, embora bem longe do oceano.
Um recomeço, um novo tempo, outra escolha.
Nunca imaginei que me adptaria tão bem a um lugar.

Aqui há apenas 4 meses, sigo os passos firmes de quem traz consigo certezas. Imperatriz: tudo tão familiar, tão seguro, tão igual. São Luís: ilha linda, mágica, cercada de lendas e ritmos, mas a qual nunca me acostumei de verdade. Goiânia: valeu pelos amigos que fiz, e pelos erros que não cometerei novamente. Brisbane: misto do que mais gosto - moderna, noturna, badalada - perfeita, se ficasse no meu país. E Brasília, em meio ao padronismo das quadras, à confusão deste trânsito rápido, juntos ao sabores de tantos restaurantes, me descobri uma brasiliense de coração. Caminhadas ao final da tarde, seja Plano ou entorno endereço nenhum é segredo, Pontão sábado à tarde, chopinho domingo à noite.

Sinto que encontrei o que realmente me faltava. Descobri a vontade de ficar.

:p

Fragmentos Meus

***
Não acredite nos meus olhosAs marcas de verdade trago no coraçãoNo sorriso, mais um disfarceNa alma, cicatrizes ainda doem

***

No meu dia vazio
A maior ausência é você
Entre lençóis e almofadas
Encontro cheiro, sem você
Na lembrança, um dia
Noite clara, fantasia
Sinto falta
De você

***

Sou feita de poesia,
Sem rimas, ou ritmo
Serei efêmera ou eterna
Difícil prever
Antes de me tocar
Sou feita de poesia,
da cabeça aos pés
Tente entender

***

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Eu assumo

Paixão é assim, chega de repente.
Ele, um senhor com seus 50, talvez 60 anos.
Eu, no ensino médio.
Não importava. Me apaixonei!

Lembro do que ele me falou naquele dia: algo sobre lixo, encontros no corredor do prédio.
Não importava. Me apaixonei!

Sem ouvir sua voz, entendo o que diz.
Pensamentos que falavam através das palavras escritas.

Emblemático. Sensível.
Observador. Bem-humorado.
Interessante. Um vício.

***

Meses fora do país. Longe da música, do povo, da comida, dos aromas. No saguão do Aeroporto de Guarulhos, não me vejo mais sozinha -ali estava ele.
"Senti saudades, sabia? Procurei algo que lembrasse você, mas em outra língua, outra cultura, foi em vão", pensei.
Então ele me falou sobre 'As mentiras que os homens contam', falou que só andava com 'Sexo na Cabeça' ultimamente e, por isso, procuraria o 'Analista de Bagé'.
E me arrangou suspiros, e garagalhadas altas, que, por vezes, assustavam alguns entediados viajantes próximos a mim.

***

Singular, como tudo em sua obra, Luís Fernando Veríssimo é meu entorpecente. Sem ele na minha cabeceira não consigo dormir, tenho crises de abstinência literária.

Dono dos textos que eu adoraria ter escrito, pai do personagem mais perfeito que conheço - Ed Mort. Admiro a simplicidade com que Veríssimo escreve suas crônicas, a clareza com que transmite suas idéias, a originalidade com que trata o dia-a-dia da pessoa comum.

***

Há muito concluí o ensino médio. A paixão continua.

:p

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"Renda-se como eu me rendi.
Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei.
Não se preocupe em 'entender'.
Viver ultrapassa todo entendimento."

(Clarice Lispector)
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quinta-feira, fevereiro 08, 2007

O Insólido do dia-a-dia

Eram 3h50 da madrugada. Acordei com o toque do meu celular. Corri para atender antes que mais alguém da casa ouvisse. "Esse meus amigos não têm jeito, bebem e depois me ligam só para zuar", pensei. No visor do aparelho, o registro de uma chamada improvável: Taís*, uma garota que conheci há menos de uma semana na saída de uma balada aqui em Brasília.

Após curtirmos Axé Music na Platz e, ludibriadas, termos caído em um Samba Pop no Minas Club (com saldo positivo, ainda bem!), duas amigas e eu decidimos lanchar, isso às 4h00. Foi aí que conhecemos a Taís, sozinha, perambulando enfrente à lanchonete. Ela parecia tão desnorteada, confusa. E estava: saiu de casa à esmo após uma briga com o namorado, que agora não atendia às suas ligações. Pediu para sentar à nossa mesa, e começou a desabafar. Tentamos confortá-la com palavras simpáticas de quem já enfrentou situações parecidas. Terminado o lanche, trocamos números de telefone e prometemos nos falar. E agora, numa madrugada de quarta-feira, por que ela estaria me ligando?

Atendi à chamada, mas não era ela. Do outro lado, uma voz masculina, se dizendo irmão dela, me indagava calmamente sobre o paradeiro de Taís. Mesmo meio dormindo, não me deixei levar pela história contada por ele - que a garota estava desaparecida. "Quando você a viu pela última vez?" - perguntou. "Quando ela sumiu?" - indagei. "Você esteve com ela sexta-feira passada?" - insistiu. Foi aí que provoquei: - Irmão nada, você é o namorado dela, querendo saber ou confirmar aonde ela foi ou o que fez. Mas não sou eu quem vai te contar nada! Ele se descontrolou, gritou, esbravejou e me ofendeu ao telefone, confirmando minha suspeita. Vejam só, ofendeu a mim, uma completa estranha. Quando desequilíbrio! Obviamente desliguei na cara dele, que não voltou a me telefonar.

Permaneço em dúvida sobre o que realmente houve com Taís. O celular dela está desligado desde então. Minhas supeitas são de que ela venha sofrendo algum tipo de violência. Não sei se física, mas certamente psicológica e moral. Aliás, violências essas que muitas de nós, mulheres, permitimos que sejam continuadas quando nos calamos frente ao primeiro insulto, empurrão ou objeto quebrado. Violências contidas na invasão da privacidade de nosso celular, de nossas bolsas, de nossas gavetas. Violências que deixamos, muitas vezes, trancadas na intimidade de uma vida a dois doentia, da qual não se consegue sair.

Meninas, o amor não justifica a perda da individualidade, a anulação pessoal, nem tão pouco o subjulgo a outrem. É um preço alto demais, que ninguém precisa pagar. A felicidade, este bem abstrato a que nos propomos buscar em toda nossa existência, está em amar sim, sempre, mas a nós mesmas em primeiro lugar.


* Por ser uma história verídica, optei por trocar o nome da personagem principal a fim de preservá-la.

:(

terça-feira, fevereiro 06, 2007

"É o velho amor, ainda e sempre..." (Skank)

Se todos os amores fossem iguais ao que sinto por você,
divórcios não existiriam.
Nem ao menos as briguinhas ou cenas de ciúmes.

Meu sentimento é sincero e livre de complicações.

Fomos apresentados há quase 10 anos.
E me vejo cada dia mais ligada à você.
O tempo não trouxe desgaste.

Com você, rotina é questionável,
Tudo é novidade!
E eu adoro isso!

Mas não é tão fácil assim permanecer ao seu lado.
Você tem defeitos, limitações, amarras.
Não devia, mas é parcial, tendencioso, especulativo, interesseiro.

Ainda assim admiro você, sua força, atualidade,
capacidade de ser atraente e essencial.
Não vejo a vida sem você.

Aliás, não vejo muito se não for através de seus olhos.

Incompreendido, preterido, marginalizado, não me importa!
Segui meu coração e me orgulho por ter encontrado você em meio às minhas escolhas.

Apaixonada? Sim!
Sou idealista, sonhadora, romântica, sou jornalista.
E os grandes amores, pelo que eu sei, são mesmo assim...

...São para sempre!

:p

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Minority Report

Demorou, mas finalmente assisti ao filme. E gostei!
Não gostei do roteiro, fundado no conhecido plot 'velhinho-malvado-com-um-passado-negro'.
Não gostei dos efeitos, nada além de A.I - Inteligência Artificial.
Nem adivinhei o final, como exigem alguns (- Você tinha que saber, não estudou Cinema? Pois é, mas o curso era sobre Cinema mesmo, não sobre previsões cinematográficas!!! ...Hehehe...).

Mas gostei do branco 'estourado' na tela. Aliás, sempre adorei esse efeito, mesmo que, no caso de Minority Report, ele tenha seja mais fruto de computação gráfica do que manipulação da iluminação do ambiente.
Pessoas reais num mundo honírico, mergulhados numa claridade metálica, onde não se distingüe sol ou lua. Uma surrealidade assumida no caráter atemporal da trama, em que o filme é o que propõe a ser: ficção pura e simples.

Pena Spilberg ter nos brindado com um frustrante Happy End Hollywoodano... e ter matado o Collin Farrel.

Certas coisas não se faz!

Notas da Editora

Frustração é...

... Esse vale negro e pronfundo em que mergulhamos nós, donos de nomes incomuns, e que não teremos nossa 'graça' estampada na entrada do Banco...

:p


Pula-Pula Brasil Telecom

Hummm, tem gente aí esticando conversa até quando a ligação foi 'engano'... Hihihihihi...

;p