sábado, abril 28, 2007

Estive no apartamento de um grande amigo, Rogério Tomáz, um dia desses. Ele era da mesma turma que eu na faculdade, nos formamos juntos. Aliás, fizemos muita coisa juntos: estudamos, brigamos, discutimos, festejamos (ele sumiu uma bandeja de inox da minha mãe e até hoje sofro represálias por causa disso).
O dia emq ue estivemos juntos resumiu-se em um domingo super agradável.
Almoço entre as árvores, filminho besteirol na TV a cabo, leituras e muito bate-papo.
Revivemos lembranças e dividimos um pouco o presente, como só os bons amigos fazem.
Muito bom mesmo!
Mas não é só...
Além de uma vizinhança muito aprasível, o ap do meu amigo tem um Q a mais: é uma viagem cultural.
Ele tem frases e textos espalhados por toda a casa - corredores, cozinha, varanda.
Pessoa, Quintana, Guevara.
Uma coisa surreal, que nos prende, que nos faz viajar por alguns instantes.
Palavras doces, incisivas, inteligentes, desprenteciosas.
Mas o texto que mais amei estava a parede do banheiro.
Romântismo à prova de fogo, eihn, "eterno homem-puto"?

:p

Te amo!

sexta-feira, abril 27, 2007

Quando só copiar é possível....

“Há um tempo de plantar, outro de colher”- sinto que a colheita é boa.

Que
conseguimos sobreviver aos espinhos, às tristezas, às perdas, e que as grandes
alegrias não nos tiraram o equilíbrio para percebermos que tudo é passageiro e o
que interesse mesmo é a generosidade. Generosidade com a vida e com tudo que ela
pode ainda nos dar.



De “Romeu e Julieta”, W. Shakespeare, programa comemorativo pelos 40 anos do Tablado.

terça-feira, abril 24, 2007

Todas as cartas de Amor São Ridículas



Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.

Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.

As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.

Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.

Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.

A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.

(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)



Álvaro de Campos (Heterónimo de Fernando Pessoa)

sábado, abril 21, 2007

E, às vezes, a gente se machuca....

Uma máquina, dessas que, programadas, faz a vida seguir um curso perfeitinho, sem obstáculos.
Estou precisando disso. Alguém aí me empresta?
***
As coisas não têm saído bem como planejei, ao menos em alguns campos de minha vida.
Estou trabalahndo. Temporariamente, mas estou
Não tenho tido tempo pra ler, nem pra escrever.
Nem pra dormir.
Só pra comer não me falta tempo.
Estou estudando inglês e espanhol.
Curtindo um pouquinho.
Mas falta algo.

E ainda falta, embora eu achasse que tivesse encontrado.
Não encontrei.
Tudo bem!

Você entendou, não foi?

terça-feira, abril 10, 2007

Ainda sobre família...

Bom, amanhã volto para Brasília.
Uma semaninha em casa passa corrrendo,não é?
Parece até que cheguei ontem.
Meu pai parece feliz, afinal, não tive tempo de estourar nenhum cartão... dele!
Meu irmão, aliviado. O quarto vai voltar ao normal, e o pc vai voltar a ficar desocupado.
Xaninho não disse nada. Apenas se diverte, entrando e saindo da minha mala.
Mamãe está triste. Eu sei, mamãe, uma semana é pouco. Tantas lojas pra visitar, tantas coisas por comprar... É, é duro dizer adeus!
Mas vou feliz, sabia? Consegui convencer o povo a colocar um sofá cama numa antesala da chácara, e declará-lo meu.

:p

Tomara que funcione! Preciso demarcar meu lugar!

:p

domingo, abril 08, 2007

Fui ao mar, perdi meu lugar!

Fui ao mar há quase dez anos.
Na época já conhecia o monumento salgado, mineira curiosa que sempre fui.
Em 1998 passei no vestibular e me mudei, sozinha, para o Litoral, Ilha de São Luís.
Logo na primeira vez em que voltei a Imperatriz, após a mudança, já não encontrei mais meu quarto como era antes. Nem meus bichinhos de pelúcia, que, imagino, resistiram bravamente, puderam impedir toda a descaracterização do meu espaço.
Hoje nem quarto tenho. Meu pai adaptou meu cafofo rosa-bebê e transformou-o em um escritório bem funcional.
Sou uma visita na casa em que cresci.
Minha sorte é que meu irmão não se encomoda com meus bagulhos espalhados no quarto dele, ou minhas amigas acomodades na cama dele.
Também tenho hábitos alimentares bem diferentes dos da minha família (ôh povinho para gostar de frutas...Nossa!).
Minha vinda para cá sempre obriga meus pais a repensarem as compras do mês.
Bom, a nova chácara terá uma casa bem grande.
- Que linda! Mas, qual desses será o meu quarto?
- Ahn? Ah, o de visitas.Você nem mora mais aqui...

:p

Não tem um pingo de graça!

:p

sexta-feira, abril 06, 2007

Minha Vida de Aparelho

O dia começa assim, dolorido.
Os dentes moles denunciam: foi só um sonho, o parelho não desapareceu da minha boca!
Na copa, meu irmão e um amigo conversam enquanto degustam uma deliciosa salada de frutas.
Tristeza. Mamãe fez gelatina pra mim.

Ontem fui a um Sushi Bar com uma amiga. Amo sushi. Comi apenas dois.
Aquele arroz durinho quase acabou com minha noite.
Hoje fui convidada para um churrasco.
Acho que terei que declinar do convite.
Talves os outros convidados não fiquem muito à vontade me vendo desfiar a carne toda.
Ou tentando mastigar com os dentes da frente.

Só um alimento pode ser apreciado sem pensar na dor - chocolate!
Por isso não se acanhem, ovinhos de páscoa são sempre bem-vindos!!!!

:p

Feliz Páscoa!!!!!

quinta-feira, abril 05, 2007

•°°•.εïз.•°°•.•°°•.εïз.•°°•.•°°•.εïз.•°°•.


Só nós dois
Não há certo ou errado
Amo saber que você não me esqueceu
Que ainda sou parte de você
Que meu cheiro ainda te traz lembranças
Sei que não somos mais os mesmos
Só o amor
Esse
É
•°°•.εïз.•°°•.•°°•.εïз.•°°•.•°°•.εïз.•°°•.

quarta-feira, abril 04, 2007

Zeca falou...

Quando piso em flores
Flores de todas as cores
Vermelho sangue,verde-oliva,azul colonial
Me dá vontade de voar sobre o planeta
Sem ter medo da careta
Na cara do temporal
Desembainho a minha espada cintilante
Cravejada de brilhantes
Peixe-espada vou pro mar
O amor me veste com o terno da beleza
E o saloon da natureza
Abre as portas preu dançar

... e disse tudo!

terça-feira, abril 03, 2007

A Fairy Tales comes true...

E eu me vi ali, de repente, em meio ao caos no Aeroporto de Brasília.
Foi estranho.Uma sexta-feira comum, um final de semana com a família.
Meus planos de viagem adiados por uns dias.
Meus planos de não me envolver decididamente cancelados por um tempo.
No momento mais insólito.
Em um lugar tão improvável.
De uma forma tão surpreendente.
Ele, eu.
Greve dos Controladores de Vôo.
30 de Março de 2007
Realmente não poderei esquecer ...
"The smell of your skin lingers on me
now
You're probably on your flight back to your hometown
(...)
Fairy tales don't always have a happy ending do
they(...)
And big girls don't cry
Don't cry,
Don't cry,
Don't cry"
(Big Girls Don't cry - Fergie)